O que seria o político no campo da dança? Como abordar o corpo político em dança? Estas são perguntas que surgem a partir da compreensão de que o corpo é uma condição política em suas diversas dimensões de existência. Como fenômeno visceral e estético, a categoria do político é proposta como uma pluralidade em seus aspectos epistêmicos, ontológicos e éticos. Nesse horizonte, a materialidade de dançar tem produzido mudanças na cena contemporânea que merecem reflexão. A partir desses pressupostos, a Revista Brasileira de Estudos em Dança propõe o dossiê temático “Dança e Política” de modo a expandirmos as relações entre dança e seus diversos contextos.
Temas e questões para as pessoas interessadas:
Corpo, dança e política: A força dos hábitos cognitivos na leitura de mundo;
Enfrentamentos de corpos políticos na dança;
Engajamentos artísticos como vínculos de compartilhamentos políticos em dança;
Dança como geração de conhecimento político;
Que políticas podem promover ações mais efetivas em dança?
Corpos com deficiências e suas danças como potências de vida
Como entender a implicação de um discurso em dança, via currículo, que vai sendo aprontado para além das palavras no contexto das políticas afirmativas?
Que comuns se fazem possíveis considerando um projeto político antirracista e decolonial em dança?
Onde está a dança na política e a política na dança?
Como pensar proposições estéticas considerando suas dimensões políticas?
Diante dos contextos digitais acerca da lógica de agenciamentos artísticos – mercadológicos – que danças se fazem possíveis?
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Giancarlo Martins (PPGARTES/UNESPAR)
Maria Helena Franco de Araujo Bastos (LADCOR – PPGAC ECA / USP)
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